Existem diferenças anatômicas (estruturais) e funcionais (fisiologia) na boca e na garganta entre as bebês, crianças e as crianças com síndrome de Down, essas diferenças fazem com que a precisão dos movimentos para as pessoas com síndrome de Down sejam mais difíceis.
Isso afeta a sucção ( no seio e no copo) , mastigação e deglutição de alimentos sólidos, e na fala.
Entre as diferenças anatômicas da boca, está a mandíbula que é pequena e estreita e o palato duro( céu da boca) é fundo e ogival. Já entre as diferenças fisiológicas estão o baixo tônus muscular( hipotonia) que na boca é perceptível pela diminuição da força dos músculos orais ( órgãos fonoarticulatórios). A combinação dessas diferenças acima propicia que a criança com Síndrome de Down mantenha a boca aberta e protua a língua.
Muitas crianças com síndrome de Down podem apresentar reações de hipersensibilidade (defensivo tátil) ou hipossensível em toda a boca. É importante esse feedback sensorial na boca, para o aprendizado da fala, e a alteração sensorial oral pode dificultar o desenvolvimento da fala. A dificuldade postural bem como as possíveis alterações respiratórias podem prejudicar as habilidades motoras orais.
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