segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Entendendo os resultados dos testes auditivos!!!


Uma variedade  de métodos pode ser usado para avaliar a audição de crianças e jovens dependendo da idade  e habilidade em responder ao que eles estão escutando!

 Por exemplo, Otoemissão (OEA)

                                   
                                           

         e  Bera - Audiometria de tronco encefálico

                                   
 são testes passivos que não requerem resposta por parte da criança e os testes de campo que exigem uma pequena resposta por parte da criança!!

O resultado dos testes da audição nos mostra o limiar auditivo da criança( é o menor "volume"  de som que seu filho consegue responder).

As crianças para terem audição considerada normal, precisam ter o limiar de 15 decibels(dB) ou valores menores que 15.

                                        
Crianças que tem o limiar auditivo entre 15 a 30 db tem uma perda auditiva leve.
Eles poderão escutar sons de vogais claramente, mas terão dificuldades para escutar algumas consoantes.Eles poderão tem alguma dificuldades de entender a fala quando existir ruído junto.

Crianças que tem o limiar auditivo de 30 a 50 db possuem perda auditiva moderada.E terá dificuldade para escutar conversas no volume normal e precisarão de amplificação para ajudar a aprender os sons e desenvolver a linguagem.

Crianças que tem o limiar de audição 50 a 70 db tem uma perda auditiva severa e necessitarão de próteses auditivas para ser capaz de escutar e aprender a falar.

Crianças que tem limiar auditivo maior do que 70 db terá dificuldade para aprender a falar, e precisa  tratamento contínuo.

Crianças com Síndrome de Down que tem perda auditiva severa ou profunda poderão ter 2 diagnóstico, um de Síndrome de Down e deficiência auditiva.

Muitas crianças com Síndrome de Down podem tem perda auditiva condutiva de leve a moderada podem continuar  a aprender a fala  para usá-la como meio de comunicação.Contudo, ele podem precisar de usar a linguagem de sinais como meio transitório de comunicação.

Quando as crianças com Síndrome de Down tem uma perda  auditiva severa a profunda,eles precisarão de consultas frequentes com otorrino e fonoaudiólogo para que seja escolhido o método comunicativo mais efetivo para essas crianças.

                                             

Fonte: Early Comunication Skills for Children with Down Syndrome

Habilidades Auditivas!

                  O principal caminho para aprender a linguagem é através da audição.

                                         
Infelizmente, a maioria das crianças da Síndrome de Down tem algum prejuízo na audição em algum momento de suas vida!!Essa situação pode acometer o desenvolvimento da fala e linguagem.

                                               
Consequentemente, há necessidade de usarmos pistas visuais tais como gestos, fotos e a leitura para ajudarmos no desenvolvimento da linguagem.
                                    
As crianças com Síndrome de Down, apresentam dificuldades em distinguir e entender a fala  das pessoas do ruído de fundo( barulho), especialmente na sala de aula.

                                     

Ter uma boa audição é essencial para o desenvolvimento da fala e linguagem, para isso sua criança deveria frequentar regularmente o otorrinolaringologista, que é o médico responsável por tratar as desordens do ouvido, junto com o fonoaudiólogo que realiza os exames de audição e reabilita!

O recomendado é que os bebês com Síndrome de Down façam a avaliação auditiva assim que possível após o nascimento, a cada seis meses antes dos 3 anos e anualmente até a fase adulta!!

                                      

HABILIDADES PERCEPTUAIS E SENSORIAIS

Para desenvolver as habilidades de fala e linguagem, as crianças precisam da percepção e do sensorial!

                                             
                                                           

O sensorial inclui  ver, escutar, tocar, sentir gosto,cheirar os objetos e as pessoas no ambiente.


                                                         
As habilidades perceptuais referem se a dar significado aos estímulos sensoriais. Então, a habilidade de ouvir a voz da mãe é uma habilidade sensorial, reconhecer que é a voz da mãe ou do pai e interpretar esse som assim como você faz com as palavras é habilidade perceptual.
                                       
As crianças deve conseguir escutar o que está sendo dito para aprender a falar e desenvolver a linguagem, mas eles também precisam das habilidades perceptuais para serem capaz de dar sentido ao que escutam.

É preciso ver e focar o objeto para aprender sobre detalhes do objeto.
                                                
E eles precisam ser capazes de colocar algo ao redor da boca e interpretar essa sensação para começarem a aprender como fazer os sons da fala.
                                                     

Fonte:     Early Comunications Skills for Children with Down Syndrome

Características da Fala e da Linguagem da criança com Síndrome de Down

Nenhuma criança, com ou sem Síndrome de Down, desenvolve as habilidades de fala e a linguagem exatamente no mesmo tempo que as demais crianças.




                                               
O que existe são padrões típicos de desenvolvimento dessas habilidades, e por isso é possível traçarmos uma média do que é esperado em uma idade.


Para as crianças com Síndrome de Down , a idade média para aquisição das habilidades comunicativas é geralmente mais tarde do que as crianças com desenvolvimento típico,mas ainda há uma grande variedade de aquisição dessas competências, entre eles. 

Porque as crianças com Síndrome de Down atrasam para desenvolver a habilidades comunicativas? Existem vários problemas que podem atrapalhar, por exemplo: déficits sensoriais, perceptuais, físicas e cognitivas que podem ocorrer na Síndrome de Down e que podem afetar o desenvolvimento das habilidades comunicativas.


                                                           
Sua criança pode não ter todos os problemas descritos acima, porém é preciso avaliar cada um dos itens.


Identificar que área está comprometida em sua criança e o que ela afeta no desenvolvimento da fala e linguagem  é muito importante.

                                         

O tratamento com o fonoaudiólogo deve ser realizado de forma individual, ou seja, cada criança com ou sem Síndrome de Down  tem uma necessidade particular




                                
Fonte:Early Comunications Skills for Children with Down Syndrome

domingo, 29 de janeiro de 2012

O processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças com deficiência múltipla.Série Inclusão MEC





Os relatos das histórias de vida e a experiência pré-escolar de crianças com deficiência
múltipla  nos mostram que a inclusão desses alunos não depende do grau de severidade da deficiência ou nível de seu desempenho intelectual, mas da possibilidade de interação, acolhida, socialização, adaptação do indivíduo ao grupo e,principalmente, da modificação da escola para atendê-lo.

Isso somente é possível graças à disponibilidade da escola e dos profissionais de trabalharem juntos, de buscarem ajuda, de aprender a conviver com situações-problema, dificuldades de adaptação, interesse e níveis diferentes de desempenho escolar.

Piaget afirma que a inteligência se constrói mediante a troca entre o organismo e o meio, mecanismo pelo qual se dá a formação das estruturas cognitivas “o organismo com sua bagagem hereditária, em contato com o meio, perturba-se, desiquilibra-se e, para superar esse desequilíbrio e se adaptar, constrói novos esquemas”.
                                              


Esse autor coloca que o importante para o desenvolvimento cognitivo não é a seqüência das ações empreendidas pela criança, mas sim o esquema geral dessas ações que pode ser transposto de uma situação para outra. Assim, os esquemas são concebidos como resultado direto das generalizações das próprias ações, não sendo de natureza perceptível, mas funcional.

Dessa maneira, as ações da criança sobre o meio: fazer coisas, brincar e resolver problemas, podem produzir formas de conhecer e pensar mais complexas, combinando e criando novos esquemas, possibilitando novas formas de fazer, compreender e interpretar o mundo que a cerca.

Estudos em diferentes momentos históricos acerca das possibilidades cognitivas de crianças com deficiência mental e paralisia cerebral, como os de Inhelder (1963), Sastre & Moreno (1987), mostram oscilações e ritmos diferentes no processo de construção da inteligência dessas crianças. Evidenciam esses estudos que os programas das escolas especiais, muitas vezes, centram-se nas limitações, nos déficits, nas impossibilidades, e não aproveitam as potencialidades e os recursos que esses alunos dispõem, para que suas possibilidades intelectuais e de adaptação ao meio sejam aumentadas.

Investigações recentes levantam novas hipóteses acerca da deficiência mental. Ela não se originaria apenas no déficit estrutural, mas também, na capacidade funcional da inteligência. Scarnhont & Buchel (1990) afirmam que essas pessoas apresentam pouca habilidade para problemas de generalização da aprendizagem e no funcionamento da memória prejudicada. Entretanto, as estratégias de memória, imagem mental e categorização podem ser melhoradas nos alunos com deficiência mental, mas não treinadas mecanicamente.

Estudiosos da metacognição têm afirmado hoje que o funcionamento intelectual deficitário pode ser ativado por ajudas que podem propiciar maior mobilidade cognitiva.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Vídeo sobre a Síndroeme de Down - Ser saudável!!

Vi uma postagem sobre a Síndrome no Facebook, postada por um pai, e ADOREI!!

É instrutivo, claro e aborda várias temas!!

É longo, mas quem precisa saber, deve gastar esse minutos!!

domingo, 15 de janeiro de 2012

PALESTRA DR.BRIAN

DR. BRIAN, MÉDICO DO HOSPITAL DE BOSTON, VEIO AO BRASIL E PALESTROU SOBRE A SAÚDE DO SINDROME DE DOWN.

No site www.downbrasilevoce.com/palestra  você consegue escutar toda a palestra, mas é preciso fazer um cadastro antes onde você receberá o login e a senha!!

Eu ouvi e achei super válido!!

domingo, 8 de janeiro de 2012

MEMÓRIA DE TRABALHO E A SÍNDROME DE DOWN

A memória de trabalho é o sistema de memória de curto prazo que nós usamos no nosso dia a dia em várias atividades tais como,ouvir a outra pessoa, lembrar a lista de compras, decorar o número de telefone,compreensão de leitura e fazer cálculos mental.

Após anos de pesquisa,o sistema de memória de trabalho foi identificado como um sistema que possui 3 componentes interligados localizados em regiões diferentes do cérebro: executivo central,armazenamento da memória verbal de curto prazo e armazenamento da memória visuo -espacial de curto prazo.

O executivo central é o componente que controla a atenção geral e está relacionado na coordenação do armazenamento de informação de curto prazo tanto verbal quanto visuo-espacial e no processamento de informações mentais.

A memória verbal de curto prazo retém a informação verbal- palavras, frases e números- por pequenos períodos, e está localizado no hemisfério esquerdo do cérebro.Muitas vezes, é referida como papel importante da alça fonológica, pois contém as formas e informações de um discurso.

A memória visuo espacial de curto prazo armazena imagens, fotos e informações sobre locais por     curto  período de tempo, e está localizada no hemisfério direito do cérebro. 

É possível medir cada um desses itens acima, através de testes neuropsicológicos.

Crianças com síndrome de Down normalmente tem memória visuo espacial de curto prazo melhor do que a memória verbal de curto prazo.

O sistema de memória de trabalho é importante para o aprendizado da fala, leitura e matemática na sala de aula,assim como o entendimento de instruções e informações das atividades diárias.

A capacidade de cada um três componentes aumenta  com a idade durante a infância .

FONTE: SUE BUCKLEY


UMA VISÃO GERAL DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN ATÉ OS 5 ANOS

O perfil de desenvolvimento de uma criança com Síndrome de Down é irregular!
Existem pontos fortes, tais como:


                                                             
*Compreensão social
* Auto - ajuda
* Comportamento


Bem como existem pontos fracos:
* Desenvolvimento motor
* Linguagem
* Fala
                                              
A linguagem pode estar acometida pela alta incidência de problemas auditivos nessa população, além do possíveis déficits auditivos, há comprometimento no processamento auditivo e na memória auditiva!

                                              
O Processamento Visual e a memória visual,são pontos fortes da síndrome e devem ser usados pelos pais e terapeutas como apoio na aprendizagem da criança.

                                             
Aos 5 anos, as crianças com S.D podem alcançar os mesmos objetivos que as crianças com desenvolvimento típico, por exemplo:


* Estarão andando
* Uso do banheiro
*São capazes de alimentar-se e vestir-se com ajuda mínima.
                                                 


A maioria das crianças com S.D terá um atraso significativo na fala.Eles irão entender muito mais do que compreendem. A articulação da fala muitas vezes não é nítida.


Muitos poderão adquirir conceitos básicos escolares,tais como: números, matemática,letras.


Essas conquistas são possíveis desde que os pais acreditem nessa evolução e estimulem seus filhos desde o primeiro ano de vida, e ofereçam a eles serviços de estimulação orientados para o desenvolvimento motor e da linguagem.

Como todas as crianças, o progresso das crianças com S.D é influenciado pela vida familiar, pelas habilidades escolares dos pais,inclusão de colegas em casa e na escola, sempre oferecendo a eles educação de qualidade.


A herança biológica também influencia no desenvolvimento, há crianças com SD que nascem com maiores complicações biológicas do que as outras.


A primeira prioridade que deve ser dada é retorna a vida familiar NORMAL.


O fator primordial para um bom desenvolvimento dessa criança é ser AMADO,QUERIDO e estar inserido no ambiente familiar e na comunidade.
                                                    
As terapias e o ensino adaptado serão de grande valia, mas deve ser base de perspectiva para essa criança e não gerador de STRESS e ANSIEDADE para a família.


COMO ESTIMULAR A COMUNICAÇÃO DO SEU FILHO...PARTE 2

COMO FAÇO PARA INTERAGIR COM O MEU BEBÊ?


Quando você quiser interagir com o seu filho, é importante que você:


Observe seu filho,ESPERE e ESCUTE


                                      
Coloque se na mesma altura que o rosto da criança, para que seu filho possa concentrar a atenção em seu rosto.

Esteja assentado no mesmo nível que a criança!


                                      

O contato físico com seu bebê é muito importante, durante toda a estimulação.


*O toque é via importante para a comunicação emocional.
*Ele ajuda você a compreender o nível de excitação do bebê,o conforto, prazer e desprazeres.

                                          

*Os sinais de seu filho permite que você ajuste o modo manterá a estimulação com seu bebê ou você deverá levar em considerações outras necessidades físicas e reajustará.

O rosto e a cabeça tornam se importante para a comunicação precoce, pois você está assistindo e esperando para ver o que o seu bebê faz.

Quando ele faz um som ou move seu rosto, você pode imitar os sons e as ações.

Interpretar o que seu bebê tenha dito, ou tentou dizer, por exemplo, se boceja, você pode interpretar e dizer: " oh você está com sono." Você estará ajudando seu filho a gerir seus sentimentos por você interpretar o que os mesmos significam.Seu bebê estará confiando em você para ajudar a gerir seus sentimentos.
                                                  
Você quer ajudar o seu bebê a revezar, por exemplo, ele faz um som, você imita, ele faz um outro som, você imita novamente, ele faz uma ação e você imita a ação.

1-Você pode fazer caretas com os lábios, por exemplo, colocar a língua para fora e para dentro e encoraja-lo a explorar seu rosto com os dedos e sentir seus lábios quando você fizer barulho do carro, por exemplo.Espere para ver se seu filho faz menção em copiar seus gestos.
Seu objetivo será o desenvolver a consciência do seu filho para o rosto e os movimentos orais que você faz e também desenvolver a consciência do seu filho do seu próprio rosto...

                                               
2- Você pode fazer sons, cantar e conversar com seu bebê.Quando os pais falam para os bebês devem usar frases curtas, exagerar na entonação e levantar um pouquinho o tom de voz!!Cuidado não precise gritar!!

3- Você pode usar os dedos para atrais a atenção do seu filho através de músicas que movimente os mesmo, por exemplo, Fui ao mercado compra café veio a formiguinha e picou o meu pé......

4-Coloque seu filho em uma posição que ele consiga ver o que você está fazendo durante o dia. Então você se torna um objeto interessante para ele.Relate a criança o que você está fazendo.
                                                
É interessante você prestar atenção em o que chama a atenção da criança, para onde ela está olhando, o que ela está escutando e comece a narrar para ela sobre algo que demonstrou interesse!! Por exemplo, um cachorro, a televisão, faça comentário sobre eles, imite um cão!!

sábado, 7 de janeiro de 2012

COMO ESTIMULAR A COMUNICAÇÃO DO SEU FILHO...

COMO ESTIMULAR A ATENÇÃO CONJUNTA, INTENÇÃO COMUNICATIVA, E A FALA?

                                            

Áreas importantes para o desenvolvimento da comunicação são::

*Desenvolvimento pré- linguístico
*Atenção conjunta
*Participação na comunicação
*Intenção comunicativa
* Aprendizado da língua( Português)

Seu objetivo no primeiro ano de vida da criança é atrair a atenção do seu filho e mantê - la.Isso é preciso para que ele possa prestar atenção nas pessoas, objetos e nas coisas cotidianas e mais tarde interagir com os mesmos!!

Como você pode ajudar seu filho a desenvolver as habilidades de comunicação?

                            VOCÊ COMO PAI É O MELHOR PROFESSOR.

                                         
                                         Seu filho está aprendendo o tempo todo.

É IMPORTANTE dedicar um horário diário para estimular seu filho.

Você deve verificar se seu filho consegue visualizar e ouvir de forma confortável a atividade que você planejou, e essa atividade deve ser prazerosa para os dois.

A criança APRENDE quando ele ou ela está participando de uma atividade e se interessa por ela.

                                                           
É importante seguir o que seu filho está interessado e quando ele ou ela perde o interesse em algo e se move para outro item ou atividade você deve acompanhar o interesse da criança.

Você, então, pode estabelecer um interesse mútuo em atividades, em que o objetivo maior é DIVERTIR JUNTOS.

                                              
Quais brinquedos/objetos os bebês e as crianças pequenas se interessam?

Os bebês são mais interessados em pessoas e em seguida,eles se interessam por brinquedos,por exemplo, celulares, luzes que piscam, chocalhos, sinos...

Bebês e crianças pequenas estão muito interessados em objetos que se movem,fazem barulho ou tenham luzes.


                                                    

REFLEXÕES SOBRE O QUE ESPERAMOS DOS NOSSOS FILHOS!!...

É comum, focarmos sempre no que a criança não está conseguindo fazer ao invés de valorizarmos o que ela já consegue.Costumamos, falar o que a criança deveria estar fazendo comparado com sua idade ou comparamos com outra criança ou outro filho.


MAS PRECISAMOS PRESTAR ATENÇÃO E RECONHECER QUE CADA CRIANÇA É ÚNICA  E EVOLUI COM UM RITMO PRÓPRIO!




                                                  

Há momentos em que as crianças com Síndrome de Down são comparadas com crianças com desenvolvimento típico, e muitos desses momentos os pais idealizam o que a criança com Síndrome de Down, fará no futuro.


Essas comparações são naturais e importantes, bem como preocupar com o futuro, porém é preciso focar sempre em:


- O QUE SE FILHO ESTÁ FAZENDO AGORA
- QUAIS SÃO OS PONTOS FORTES
- O QUE ELE GOSTA E NÃO GOSTA DE FAZER
- QUAL O RECADO QUE SEU FILHO ESTÁ TENTANDO LHE FALAR.


A criança com Síndrome de Down tem características fortes, e devemos enfatiza-las, por exemplo o convívio social  e as habilidades visuais.Acredito ser importante usar dessas habilidades para ajudarmos na aprendizagem , mostrando sempre um modelo para que eles possam copiar para aprender.


                                        


Quando focamos na fala e na linguagem é preciso reconhecer que a audição e a visão são essenciais para esse aprendizado.Avaliações da audição e da visão por profissionais interessados no assunto são de primordiais.O brincar,o desenvolvimento motor  e social e emocional também são importantes e podem ser influenciadas uma pelas as outras.



COMO MEU BEBÊ APRENDE A FALAR?

Os bebês costumam comunicar seus desejos primários através do choro,sorrisos e gestos.

                                   

Quando esses episódios de choro, sorrisos e gestos, acontecem geralmente alguém aparece para atender as necessidades dessa criança e com a repetição dessa situação a criança começa a aprender mesmo que instintivamente como chamar uma outra pessoa.

                                               
Não há uma  órgãos desenvolvido especificamente para a fala, por isso a mesma é uma função sobreposta,ou seja para falar usamos os movimentos e as estruturas da respiração e da alimentação.Através da alimentação e do choro, balbucio as crianças aprendem a coordenar os movimentos que serão necessários para a fala.

Eles aprendem que é preciso aumentar o tempo da expiração para falar.As brincadeiras com os lábios, língua e mandíbula, produzem sons que melhoram a força dos músculos, a amplitude dos movimentos e a criança recebe o feedback sensorial...
                                              

Os bebês começam a testar a voz produzindo ora sons altos, ora sons suaves!Produzem uma sequência de sons que para nós não há sentido algum!

Para que a fala se desenvolva é necessário que a criança tenha um feedback auditivo do que ela produz, por isso a integridade auditiva é de extrema importância....

                                            
Todos sentidos são importantes nessa fase, cada um com sua contribuição, por isso é preciso verificar a audição,visão e tato!!

Que tipo de avaliação e tratamento  de fala e linguagem é  necessário nessa época?

Durante o primeiro ano de vida, a criança será avaliada suas habilidades pré linguísticas!! Como geralmente a criança com Síndrome de Down apresenta atrasos nessas habilidades, é importante começar o acompanhamento fonoaudiológico dessas crianças de forma precoce!!

As atividades serão feitas através de situações lúdicas, e em casa você pode estimular a criança no horário do banho, da alimentação  ajudando a promover  a linguagem e a fala.
                                                  

POR QUE MEU FILHO TEM DIFICULDADE NA MASTIGAÇÃO,SUCÇÃO E NA FALA?

Existem diferenças anatômicas (estruturais) e funcionais (fisiologia) na boca e na garganta entre as bebês, crianças e as crianças com síndrome de Down, essas diferenças fazem com que a precisão dos movimentos para as pessoas com síndrome de Down sejam mais difíceis.                                            Isso afeta a sucção ( no seio e no copo) , mastigação e deglutição de alimentos sólidose   na fala.
Entre as diferenças anatômicas da boca, está a mandíbula que é pequena e estreita e o palato duro( céu da boca) é fundo e ogival. Já  entre as diferenças fisiológicas estão o baixo tônus muscular( hipotonia) que na  boca  é perceptível pela diminuição da força dos músculos orais ( órgãos fonoarticulatórios). A combinação  dessas diferenças acima propicia que a criança com Síndrome de Down mantenha a boca aberta e protua a língua.
 Muitas crianças com síndrome de Down podem apresentar reações de hipersensibilidade (defensivo tátil) ou hipossensível  em toda a boca.                                                 É importante esse feedback sensorial na boca, para o aprendizado da fala, e a alteração sensorial oral pode dificultar o desenvolvimento da fala. A dificuldade postural bem como as possíveis alterações respiratórias podem prejudicar as habilidades motoras orais.