Dicas para alimentação
Seguem algumas dicas que poderão
ajudar na alimentação de seu filho com Síndrome de Down:
-
varie bastante a alimentação, não se esquecendo de colocar um alimento de cada
grupo (construtor, regulador, energético) em cada refeição.
- capriche
na apresentação dos pratos, quanto ao colorido dos alimentos. Assim, você
estará certa de que a refeição está bastante vitaminada;
- prefira
sempre alimentos frescos e enlatados;
-
evite frituras como pastéis, batatas e, sempre que possível, a carne deve ser
gralhada ao invés de frita;
-
os legumes e verduras cozidos perdem grande quantidade de sais minerais e
vitaminas durante o cozimento. Por isso, de preferência, devem ser ingeridos
crus.
Aqueles
legumes que precisam ser cozidos, como batata, chuchu, etc, devem ser cozidos
em pouca água, com a panela tampada.
Aproveite
a água do cozimento para preparar sopas ou arroz, porque boa parte das
vitaminas acaba ficando na água;
-
verduras como espinafre, couve etc, não devem ser cozidos e sim refogados, a
fim de preservar as vitaminas. Aproveite também os talos (da couve, acelga) e
folhas (da beterraba, por exemplo) porque eles também são bastante nutritivos. Não acrescente bicarbonato de sódio ou
fermento em pó para intensificar a cor verde, porque isso faz com que se perca
grande parte das vitaminas;
-
quando a criança for pequena (por volta de 1-2 anos) a introdução de alimentos
novos deve ser feita em pequena quantidade e volume: não coloque mais de um
alimento novo em cada dia. Observe a reação da criança e dê-lhe tempo de se
habituar a cada um separadamente. Não os introduza no calor, porque a
intolerância alimentar é maior;
-
evite dar alimentos indigestos como carne de porco, bacalhau e carne seca,
conservas e condimentos fortes, que agem como substâncias irritativas para o
estômago; bebidas alcoólicas afetam o sistema nervoso e induzem ao vício;
-
não dê mamadeira ou leite ao deitar, pois isso favorece a enurese noturna e
condiciona a fermetação bucal e faringiana, levando à cárie e amigdalite;
-
se a criança comer sozinha assim que ela demonstrar vontade, fique perto para
poder ajudar quando necessário, mas não dê a impressão que a está vigiando. Não
faz mal que ela se suje e suje tudo ao seu redor. Deixe-a tentar. É assim que
se inicia o aprendizado;
-
não apresse a criança a terminar logo o prato, fazendo um ar impaciente ou
dizendo alguma coisa. Deixe-a comer em seu próprio ritmo;
-
a criança deve perceber que come para manter-se viva e saciar sua fome, e não
para agradar aos pais. Se você dá ao ato de comer um significado moral, correrá
o risco de ver seu filho utilizar o apetite como chantagem emocional. Por isso,
evite comentários relativos à alimentação, como: “estou contente, porque você
comeu muito bem”, ou “estou preoculpada, porque comeu pouco”;
-
a pessoa tem direito de recusar, um determinado dia, uma ou outra refeição, sem
que isso lhe traga maior prejuízo;
-
não insista imediatamente com um alimento bastante nutritivo do qual ela não
gostou. Vale a pena esperar uma semana, um mês ou mais, e só então tornar a
oferecê-lo sob uma apresentação mais tentadora;
-
não troque uma refeição por mamadeira ou um copo de leite. O leite, de forma
alguma, possui todos os nutrientes que uma refeição completa terá;
-
a criança deve participar ativamente de sua alimentação, sendo responsável pelo
controle da quantidade que necessita. É um erro dar-lhe comida na boca quando
ela já é capaz de fazê-lo;
-
deixe a criança participar das refeições com a família, pois esse é um momento importante
para o seu desenvolvimento da fala e linguagem. Use uma linguagem clara e
converse de assuntos que a criança conheça e se interesse. Assim, ela terá
oportunidade de escutar o que está se conversando e até de participar, quando
já souber falar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário