sábado, 8 de outubro de 2011

ALIMENTAÇÃO


one year             A Síndrome de Down é causada por uma anomalia genética (trissomia do cromossomo 21), que leva a um atraso do desenvolvimento, tanto motor como mental. De uma maneira mais generalizada, pessoas com Síndrome de Down apresentam com maior freqüência problemas como obstipação ou constipação intestinal (intestino preso), tendência à obesidade, maior predisposição a gripes, resfriados e infecções, dentre outros.

            Estes problemas podem ser melhorados quando a pessoa recebe uma alimentação adequada.

            Crianças com Síndrome de Down podem apresentar (o que não significa uma regra geral) malformação do coração, intestino e esôfago. Nesses casos, é necessário orientação médica, porque pode haver dificuldade na alimentação.

                                                         "MINHA DOCE MANU"

                                                   A importância da boa alimentação

               A alimentação possui uma grande influência no desenvolvimento do indivíduo, principalmente na sua saúde, na capacidade de trabalhar, estudar e divertir-se, e na aparência física.
               Se uma pessoa está mal nutrida e sua alimentação é pouco variada, provavelmente ela se sentirá fraca, desanimada, sem vontade de trabalhar, andar ou mesmo passear.
            As pessoas gordas não podem, também, ser consideradas bem nutridas, pois o excesso de alimentos causa a obesidade, que acarretará outros problemas, como cansaço fácil, desânimo, dificuldade para andar, correr e realizar outras atividades.
            Por isso, cuidar da alimentação é uma tarefa extremamente importante, pois a nossa sobrevivência depende do oxigênio que respiramos e são os alimentos que vão construir o nosso corpo, regular as funções e fornecer calor e energia.
          Saber alimentar a criança significa fornecer alimentos que contenham os nutrientes (substâncias presentes nos alimentos, importantes para a saúde e atividade do organismo) necessários e indispensáveis ao seu desenvolvimento, em quantidades adequadas e suficientes, a fim de manter o organismo equilibrado e saudável.
 
                                                            Aleitamento materno

           O leite materno é o melhor e o mais vantajoso alimento para todos os bebês com menos de 6 meses de idade.
          A função digestiva de recém-nascido vai se iniciar com as primeiras porções do leite que recebe. O alimento ideal para esse início das atividades digestivas é o colostro, isto é, o leite materno produzido no começo da lactação. O seu aspecto é de um líquido espesso, de cor amarela, sendo substituído aos poucos pelo leite definitivo.


           Muitas vezes, a mãe não considera o colostro como um alimento importante, devido ao seu aspecto diferente do leite. Porém, ele é de fácil digestão e absorção completa, e totalmente adaptado ao estômago e intestino do bebê.
           Tanto no estômago como no intestino, o leite materno possui muitas vantagens digestivas sobre o leite de vaca. No estômago, o leite humano é digerido mais rapidamente (por volta de uma hora e meia) do que o leite de vaca.
           A criança que é amamentada no peito possui as fezes cremosas, cor de gema de ovo, com cheiro pouco pronunciado. Já a criança que toma leite de vaca ou em pó, possui as fezes endurecidas, mal cheirosas e esbranquiçadas.
           Além disso, o leite materno é melhor absorvido e aproveitado pelo intestino do que o leite de vaca; sendo assim, ocorre uma perfeita absorção de cálcio, fósforo e vitaminas. Ele cobre perfeitamente as necessidades do recém-nascido em vitaminas A, B1, B5, B6, B9, B12, C e E, porém é pobre em ferro.
           Outra vantagem extremamente importante do leite materno é a proteção do recém-nascido contra infecções, devido à presença de anticorpos e antitoxinas que protegem o bebê de infecções como sarampo, coqueluche, tétano, otite, rinofaringite, etc. A riqueza do leite materno em vitamina A também dificultará a entrada de infecções, porque esta vitamina favorece a integridade da pele e das mucosas das vias digestivas respiratórias e urinárias.


          Os pediatras concordam plenamente em que as crianças amamentadas no peito estão menos sujeitas a enfermidades infecciosas do que as alimentadas por mamadeira. A criança alimentada no peito não somente possui resistência contra os distúrbios gastrintestinais, como também contra as infecções agudas e crônicas e possui sete vezes menos probabilidade de apresentar manifestações alérgicas.
         Segundo vários autores, a ocorrência de asma e sintomas catarrais alérgicos é muito menor entre irmãos que foram alimentados no peito do que entre os que não o foram.
         Todas as vantagens acima são ainda aumentadas pela desnecessidade de preparo, aquecimento ou esterilização de mamadeiras que, se mal realizados, favorecerão as contaminações.
         Sabendo que a maioria das crianças com Síndrome de Down apresenta problemas gastrintestinais e predisposição a infecções das vias respiratórias, o aleitamento materno só trará benefícios sobre estes problemas. Portanto, deve ocupar um papel importante na alimentação do bebê Down, nos primeiros 6 meses de vida.

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