terça-feira, 25 de outubro de 2011

O que esperar da cognição do seu filho de ZERO a 1 ano?



A cognição é muito importante durante toda a nossa vida, muitas vezes é frequente as mães e até mesmo profissionais, preocuparem com a parte muscular da criança e acabam esquecendo de estimular um quesito fundamental para o desenvolvimento da criança: A COGNIÇÃO!!!

                                    

FIQUE ATENTO .... E ESTIMULE SEMPRE....O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO,ATENÇÃO, MEMÓRIA, CONCENTRAÇÃO,COMPREENSÃO DAS ORDENS, É FUNDAMENTAL PARA QUE A CRIANÇA CONSIGA ALCANÇAR OS OBJETIVOS EM DETERMINADA IDADE!!


 SEU FILHO:
( As questões abaixo são alguns itens do que é esperado para uma criança com desenvolvimento típico, serve de parâmetro para traçarmos objetivos, e não desesperarmos, lembrando que cada criança é única)
                     1) REMOVE UM PANO DO ROSTO QUE IMPEDE SUA VISÃO?


                 2) COLOCA UM OBJETO EM UMA VASILHA IMITANDO UM ADULTO?
                                                                                                         

                                                  theripist

             3) DEIXA CAIR  E APANHA UM BRINQUEDO?

4) COLOCA UM OBJETO EM UM RECIPIENTE QUANDO RECEBE INSTRUÇÃO?
                                

5) PROCURA, COM O OLHAR, UM OBJETO QUE FOI RETIRADO DE SEU CAMPO VISUAL.

                           

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


                                             Dicas para alimentação


                     down downs synrome baby sign language
Seguem algumas dicas que poderão ajudar na alimentação de seu filho com Síndrome de Down:

- varie bastante a alimentação, não se esquecendo de colocar um alimento de cada grupo (construtor, regulador, energético) em cada refeição.

- capriche na apresentação dos pratos, quanto ao colorido dos alimentos. Assim, você estará certa de que a refeição está bastante vitaminada;

- prefira sempre alimentos frescos e enlatados;

- evite frituras como pastéis, batatas e, sempre que possível, a carne deve ser gralhada ao invés de frita;

- os legumes e verduras cozidos perdem grande quantidade de sais minerais e vitaminas durante o cozimento. Por isso, de preferência, devem ser ingeridos crus.

Aqueles legumes que precisam ser cozidos, como batata, chuchu, etc, devem ser cozidos em pouca água, com a panela tampada.

                                                    

Aproveite a água do cozimento para preparar sopas ou arroz, porque boa parte das vitaminas acaba ficando na água;

- verduras como espinafre, couve etc, não devem ser cozidos e sim refogados, a fim de preservar as vitaminas. Aproveite também os talos (da couve, acelga) e folhas (da beterraba, por exemplo) porque eles também são bastante nutritivos. Não acrescente bicarbonato de sódio ou fermento em pó para intensificar a cor verde, porque isso faz com que se perca grande parte das vitaminas;

- quando a criança for pequena (por volta de 1-2 anos) a introdução de alimentos novos deve ser feita em pequena quantidade e volume: não coloque mais de um alimento novo em cada dia. Observe a reação da criança e dê-lhe tempo de se habituar a cada um separadamente. Não os introduza no calor, porque a intolerância alimentar é maior;

- evite dar alimentos indigestos como carne de porco, bacalhau e carne seca, conservas e condimentos fortes, que agem como substâncias irritativas para o estômago; bebidas alcoólicas afetam o sistema nervoso e induzem ao vício;

                           
- não dê mamadeira ou leite ao deitar, pois isso favorece a enurese noturna e condiciona a fermetação bucal e faringiana, levando à cárie e amigdalite;

- se a criança comer sozinha assim que ela demonstrar vontade, fique perto para poder ajudar quando necessário, mas não dê a impressão que a está vigiando. Não faz mal que ela se suje e suje tudo ao seu redor. Deixe-a tentar. É assim que se inicia o aprendizado;


- não apresse a criança a terminar logo o prato, fazendo um ar impaciente ou dizendo alguma coisa. Deixe-a comer em seu próprio ritmo;

- a criança deve perceber que come para manter-se viva e saciar sua fome, e não para agradar aos pais. Se você dá ao ato de comer um significado moral, correrá o risco de ver seu filho utilizar o apetite como chantagem emocional. Por isso, evite comentários relativos à alimentação, como: “estou contente, porque você comeu muito bem”, ou “estou preoculpada, porque comeu pouco”;

- a pessoa tem direito de recusar, um determinado dia, uma ou outra refeição, sem que isso lhe traga maior prejuízo;

- não insista imediatamente com um alimento bastante nutritivo do qual ela não gostou. Vale a pena esperar uma semana, um mês ou mais, e só então tornar a oferecê-lo sob uma apresentação mais tentadora;

- não troque uma refeição por mamadeira ou um copo de leite. O leite, de forma alguma, possui todos os nutrientes que uma refeição completa terá;

- a criança deve participar ativamente de sua alimentação, sendo responsável pelo controle da quantidade que necessita. É um erro dar-lhe comida na boca quando ela já é capaz de fazê-lo;

- deixe a criança participar das refeições com a família, pois esse é um momento importante para o seu desenvolvimento da fala e linguagem. Use uma linguagem clara e converse de assuntos que a criança conheça e se interesse. Assim, ela terá oportunidade de escutar o que está se conversando e até de participar, quando já souber falar.


Alimentação parte 2




                                 Obesidade

Como a pessoa com Síndrome de Down pode ter uma tendência à obesidade, devemos restringir alguns alimentos de sua dieta, além de nos preocuparmos também com a quantidade de alimentos que oferecemos a ela.

Balas, biscoitos, bolachas, pirulitos, sorvetes, bombons, doces em geral, alimentos gordurosos (azeitonas, amendoim, carnes gordas), farinhas enlatadas e refrigerantes devem ser evitados no dia-a-dia. Eventualmente, podem ser dados, desde que não haja exagero.

A pessoa pode e deve comer frutas e hortaliças, carnes magras, queijos magros (ricota, queijo fresco). Frutas como abacate, banana e caqui são bastante calóricas, que podem ser ingeridas, mas a quantidade deve ser limitada.

                                                                        


Na verdade, a pessoa pode comer de tudo, inclusive pão, bolo, doces, desde que não seja em excesso. Se a pessoa comer bolo no café da manhã, dê somente uma fatia e preste atenção para não oferecer no mesmo dia um doce de sobremesa.

De preferência, não adoce com açúcar o suco, leite, chá ou frutas. Se a pessoa for acostumada assim desde bebê, não sentirá falta do açúcar.

Acostume seu filho a alimentar-se somente no horário das refeições – café da manhã, almoço e jantar. O ideal é que nada seja ingerido entre estas refeições, porém, se a criança pedir algo para comer, ofereça queijo, frutas ou suco de fruta natural, ao invés de doces, bolachas, salgadinhos, refrigerantes.


sábado, 8 de outubro de 2011

ALIMENTAÇÃO


one year             A Síndrome de Down é causada por uma anomalia genética (trissomia do cromossomo 21), que leva a um atraso do desenvolvimento, tanto motor como mental. De uma maneira mais generalizada, pessoas com Síndrome de Down apresentam com maior freqüência problemas como obstipação ou constipação intestinal (intestino preso), tendência à obesidade, maior predisposição a gripes, resfriados e infecções, dentre outros.

            Estes problemas podem ser melhorados quando a pessoa recebe uma alimentação adequada.

            Crianças com Síndrome de Down podem apresentar (o que não significa uma regra geral) malformação do coração, intestino e esôfago. Nesses casos, é necessário orientação médica, porque pode haver dificuldade na alimentação.

                                                         "MINHA DOCE MANU"

                                                   A importância da boa alimentação

               A alimentação possui uma grande influência no desenvolvimento do indivíduo, principalmente na sua saúde, na capacidade de trabalhar, estudar e divertir-se, e na aparência física.
               Se uma pessoa está mal nutrida e sua alimentação é pouco variada, provavelmente ela se sentirá fraca, desanimada, sem vontade de trabalhar, andar ou mesmo passear.
            As pessoas gordas não podem, também, ser consideradas bem nutridas, pois o excesso de alimentos causa a obesidade, que acarretará outros problemas, como cansaço fácil, desânimo, dificuldade para andar, correr e realizar outras atividades.
            Por isso, cuidar da alimentação é uma tarefa extremamente importante, pois a nossa sobrevivência depende do oxigênio que respiramos e são os alimentos que vão construir o nosso corpo, regular as funções e fornecer calor e energia.
          Saber alimentar a criança significa fornecer alimentos que contenham os nutrientes (substâncias presentes nos alimentos, importantes para a saúde e atividade do organismo) necessários e indispensáveis ao seu desenvolvimento, em quantidades adequadas e suficientes, a fim de manter o organismo equilibrado e saudável.
 
                                                            Aleitamento materno

           O leite materno é o melhor e o mais vantajoso alimento para todos os bebês com menos de 6 meses de idade.
          A função digestiva de recém-nascido vai se iniciar com as primeiras porções do leite que recebe. O alimento ideal para esse início das atividades digestivas é o colostro, isto é, o leite materno produzido no começo da lactação. O seu aspecto é de um líquido espesso, de cor amarela, sendo substituído aos poucos pelo leite definitivo.


           Muitas vezes, a mãe não considera o colostro como um alimento importante, devido ao seu aspecto diferente do leite. Porém, ele é de fácil digestão e absorção completa, e totalmente adaptado ao estômago e intestino do bebê.
           Tanto no estômago como no intestino, o leite materno possui muitas vantagens digestivas sobre o leite de vaca. No estômago, o leite humano é digerido mais rapidamente (por volta de uma hora e meia) do que o leite de vaca.
           A criança que é amamentada no peito possui as fezes cremosas, cor de gema de ovo, com cheiro pouco pronunciado. Já a criança que toma leite de vaca ou em pó, possui as fezes endurecidas, mal cheirosas e esbranquiçadas.
           Além disso, o leite materno é melhor absorvido e aproveitado pelo intestino do que o leite de vaca; sendo assim, ocorre uma perfeita absorção de cálcio, fósforo e vitaminas. Ele cobre perfeitamente as necessidades do recém-nascido em vitaminas A, B1, B5, B6, B9, B12, C e E, porém é pobre em ferro.
           Outra vantagem extremamente importante do leite materno é a proteção do recém-nascido contra infecções, devido à presença de anticorpos e antitoxinas que protegem o bebê de infecções como sarampo, coqueluche, tétano, otite, rinofaringite, etc. A riqueza do leite materno em vitamina A também dificultará a entrada de infecções, porque esta vitamina favorece a integridade da pele e das mucosas das vias digestivas respiratórias e urinárias.


          Os pediatras concordam plenamente em que as crianças amamentadas no peito estão menos sujeitas a enfermidades infecciosas do que as alimentadas por mamadeira. A criança alimentada no peito não somente possui resistência contra os distúrbios gastrintestinais, como também contra as infecções agudas e crônicas e possui sete vezes menos probabilidade de apresentar manifestações alérgicas.
         Segundo vários autores, a ocorrência de asma e sintomas catarrais alérgicos é muito menor entre irmãos que foram alimentados no peito do que entre os que não o foram.
         Todas as vantagens acima são ainda aumentadas pela desnecessidade de preparo, aquecimento ou esterilização de mamadeiras que, se mal realizados, favorecerão as contaminações.
         Sabendo que a maioria das crianças com Síndrome de Down apresenta problemas gastrintestinais e predisposição a infecções das vias respiratórias, o aleitamento materno só trará benefícios sobre estes problemas. Portanto, deve ocupar um papel importante na alimentação do bebê Down, nos primeiros 6 meses de vida.

domingo, 2 de outubro de 2011

O QUE É CARIÓTIPO?


          Os cromossomos só são visíveis ao microscópio comum, durante uma determinada fase da divisão celular, portanto, as células que serão analisadas precisam estar vivas e se multiplicando.

                                        

            No estudo dos cromossomos, geralmente, usa-se células sanguíneas, ou no caso de diagnóstico pré-natal, células de tecidos fetais colhidas através de um exame específico. Depois de colhidas, estas células são cultivadas em laboratório e preparadas para a análise de seus cromossomos. Caso a cultura das células não cresça, novo material é colhido e todo o processo é iniciado outra vez.
           Na fase exata da divisão celular, as células são tratadas com uma substância que interrompe esta divisão. Os cromossomos são então fotografados ao microscópio, recortados e, aos pares, colados lado a lado, por ordem de tamanho, do maior para o menor. Estes pares são numerados de 1 a 22, sendo que o par de cromossomos sexuais recebe as letras XX no caso das mulheres e XY no caso dos homens. Este arranjo dos cromossomos é chamado cariótipo.
Pode-se verificar que os cromossomos além de receberem números ou letras, são separados, de acordo com suas características, em sete grupos, A, B, C, D, E, F, G.

 
                                                       Indicações
      O exame dos cromossomos ou cariótipo só é indicado quando existe suspeita de alguma anomalia cromossômica, ou seja, quando há suspeita que a pessoa apresenta cromossomos a mais ou a menos, cromossomos partidos, translocações, falta de pedaço em algum cromossomo, etc.
      Além de fornecer o diagnóstico, o exame cariótipo é usado no aconselhamento genético para calcular o risco de nascer uma nova criança com anomalia.

       Comparação entre um cariótipo normal e um com trissomia do cromossomo 21                                                                            Síndrome de Down


            A análise de um cariótipo normal revela a presença de 23 pares de cromossomos (figura 1). A Síndrome de Down (SD) é causada por uma trissomia do cromossomo 21 que pertence ao grupo G, isto é, nas células há três cópias do cromossomo 21 ao invés de duas, que é normal (figura 2). Na grande maioria dos casos de SD (cerca de 95%) todos os cromossomos estão soltos (trissomia simples), por isso, encontramos nas células 47 cromossomos ao invés de 46, e o cariótipo passa a ser 47,XX,+G nas mulheres (47 cromossomos, um par de cromossomos sexuais XX, +G porque o cromossomo a mais pertence ao grupo G) ou 47,XY,+G nos homens (47 cromossomos, 1 par de cromossomos sexuais XY, +G porque o cromossomo a mais pertence ao grupo G).

                                                                   Figura 1.
Down's syndrome karyotype
                                                                   Figura 2.
           Em cerca de 2%, os portadores de SD possuem células com 46 cromossomos, que são normais, e células com 47 cromossomos, que apresentam trissomia do cromossomo 21. Neste caso que é conhecido como mosaicismo.

          Existem ainda, casos em que um dos três cromossomos 21 está unido a outro cromossomo (translocação). Em cerca de 2% das translocações o cromossomo 21 está unido a um cromossomo do grupo D.
   

sábado, 1 de outubro de 2011

O que é a Síndrome de Down?


          




Síndrome de Down (SD) é, essencialmente, um atraso do desenvolvimento, tanto das funções motoras do corpo, como das funções mentais. Um bebê com SD é pouco ativo, molinho, o que chamamos hipotonia. A hipotonia diminui com o tempo, e a criança vai conquistando, embora mais tarde que as outras, as diversas etapas do desenvolvimento: sustentar a cabeça, virar-se na cama, engatinhar, sentar, andar e falar.
                                         
            
                                              Como se reconhece a SD?           


 Há sinais físicos que acompanham, em geral, a SD, e por isso ajudam a fazer o diagnóstico. Os principais sinais físicos no recém-nascido são:

-          hipotonia

-          abertura das pálpebras inclinada com a parte externa mais elevada
prega da pálpebra no canto interno dos olhos como nas pessoas da raça amarela, por exemplo japoneses

                                            

                   prega única na palma das mãos

                                           


      - língua protrusa (para fora da boca)


                                       

                   Há outros sinais físicos, mas variam de bebê para bebê.